ANTÔNIO GLYCÉRIO, PATRONO DA CADEIRA 18, DA ACLA PEDRO SIMÕES NETO
Antonio Glicério nasceu em
Ceará-Mirim, a 2 de julho de 1881 e faleceu na Vila de Santo Antônio, a 5 de
junho de 1921. Era filho de Francisco das Chagas e Sancha Conceição.
Antonio Glicério teve apenas instrução primária. Mas, os estabelecimentos de
ensino secundário foram substituídos pela tipografia de um jornal “A
República”, onde trabalhou durante anos, como tipógrafo, e, em contato com
escritores, poetas e cronistas, decifrando-lhes a caligrafia e lendo-lhes, em
primeira mão, as produções, pôde dar expansão a sua vocação poética. Os seus
versos reuniu-os num volume a que denominou Cantilenas que, por um paradoxo do
destino e apesar de viver numa tipografia, não encontrou quem quisesse
publicá-lo. Diz Ezequiel Wanderley em seu “Poetas do Rio Grande do Norte” que
“se Deus o tivesse ajudado e a boemia permitisse, teria feito a publicação de
um volume de versos, a que dera o nome de Cantilenas. Mas, no caso, a ausência
da ajuda divina foi mais decisiva do que a boêmia.
Obra: Ainda não tivera seus versos publicados em livro, mesmo tendo idealizado
um volume que chamou de Cantilenas. Teve alguns de seus poemas publicados em
alguns jornais da cidade do Natal, como na A Republica.
FONTE – SITE ACADEMIA CEARÁ-MIRINENSE DE LETRAS E ARTES “PEDRO SIMÕES NETO”